

Mulheres Fazem Cinema: Um Novo Road Movie Através do Cinema
Série documental composta 14 episódios que fornece importante ferramenta na reconstrução da própria história do cinema pelo olhar feminino. Cada episódio destaca através do mapeamento cinematográfico das principais obras realizadas por mulheres, o papel da mulher desde os primórdios do cinema. A série é narrada pelas atrizes Tilda Swinton, Jane Fonda, Kerry Fox, Thandie Newton, Debra Winger, entre outras.
Episódios

1. Episódio 1
“Aberturas”. Com exemplos de 1943 a 2013, da China ao Irã, da Austrália à Finlândia, analisamos como abrir um filme: desde começos misteriosos, diretos, flutuantes e sinistros até saltos diretos na ação. Todos são instrutivos sobre como criar um mundo imediato. “Tom”. Qual é o tom de um filme—não sua história ou tema, mas como é a sensação do seu mundo? Este capítulo explora as inúmeras maneiras pelas quais os diretores definem os tons de seus filmes: deleite, raiva, poesia, tons duplos, seriedade moral, cuidado, tensão e violência.

2. Episódio 2
“Verossimilhança”. É fácil de identificar, mas não tão fácil de entender. A verossimilhança diz respeito a histórias humanas simples, à verdade sobre a vida, emoções reais e à resposta ao mundo. Como os diretores criam uma realidade sem que pareça falsa? Histórias verdadeiras podem ajudar. Mas qual é o truque? “Apresentando o Personagem”. Ir a uma casa, ouvir conversas alheias, testemunhar ações bizarras—existem muitas maneiras de conhecer e ser apresentado a personagens em filmes. “Encontro Inusitado”. O clássico clichê que Hollywood chama de “meet cute” convida a uma variedade de interpretações, desde vislumbres íntimos até mundos colidindo de maneira espetacular.

3. Episódio 3
“Diálogo”. Uma interação humana básica—como torná-la cinematográfica? “Enquadramento”. Os enquadramentos descrevem e pintam as cenas. Eles moldam o mundo cinematográfico. “Movimento de câmera”. Os planos de travelling são, em essência, uma mágica do cinema. Eles podem fazer perguntas e se comunicar quando quase ninguém mais no filme está falando. Cineticamente, o travelling pode ajudar a mostrar e expressar dinamicamente uma fuga desesperada.

4. Episódio 4
“Encenação”. Encenar cenas é uma parte da forma cinematográfica que aponta claramente para a origem do cinema: o teatro. “Jornada”. O movimento é fundamental para um filme, e as jornadas no cinema podem ser horizontais, bem como verticais (em direção ao eu). A viagem pode funcionar como uma cola, unindo personagens de dois mundos diferentes. “Descoberta”. A descoberta e a revelação moldam alguns dos momentos mais icônicos do cinema. Mas, além das cenas mais conhecidas, está a humanidade, a técnica e a percepção da descoberta.

5. Episódio 5
“Adulto/Criança”. Os gêneros cinematográficos mais famosos—filmes de guerra, faroestes, etc.—são sobre adultos, mas neste capítulo, Jane Fonda narra a história de dezoito filmes sobre crianças, da Alemanha, Bélgica, Mongólia, Suécia, Rússia, Canadá, Senegal, Argentina e Escócia. “Economia”. Todos nós já vimos filmes exagerados, mas quais são as lições visuais e de narrativa que podemos aprender com Claire Denis, Maria Louisa Bemberg, Kinuyo Tanaka, Agnès Varda, Valeska Grisebach e Desiree Akhavan sobre como manter as coisas simples? “Edição”. Como cineastas como Ava Du Vernay, Kathryn Bigelow, Sarah Maldoror, Leni Riefenstahl e Drahoméra Vihanová e seus editores/editoras levaram as técnicas de edição ao seu limite?

6. Episódio 6
“Câmera subjetiva”. O cinema é a arte do ponto de vista? Jocelyn Moorhouse, Ida Lupino, Edith Carlmar, Sofia Coppola, Liliana Cavani, Kelly Reichardt, Larisa Shepitko, Jennifer Kent e outras grandes diretoras demonstram a arte do ponto de vista. “Close-up”. Filmes da Bélgica, Hungria, Austrália, Finlândia, China, Estados Unidos, França, Alemanha e Ucrânia, filmados ao longo de dez décadas, mostram como os closes criam intensidade. “Sonhos”. Uma das grandes estrelas do cinema, Sharmila Tagore, da Índia, narra este ousado capítulo que examina os sonhos nos filmes, incluindo Quanto Mais Idiota Melhor, Jane Campion, Sally Potter e filmes mudos.

7. Episódio 7
“Corpos”. Os corpos no cinema podem ser sedutores, atléticos ou brutalizados. Jane Fonda narra este capítulo sobre como algumas das grandes diretoras — incluindo Agnès Varda, Andrea Arnold, Marva Nabili, Pirjo Honkasalo, Márta Mészáros e Wanda Jakubowska — filmaram corpos. “Sexo”. Dos corpos ao sexo — um dos aspectos mais controversos do cinema. Neste capítulo, Diane Kurys, Lucile Hadžihalilović, Jamie Babbit, Safi Faye, Athina Rachel Tsangari, Alison de Vere, Carine Adler, Donna Deitch, Miranda July, Lucía Puenzo, Maren Ade, Chantal Akerman e outras mostram uma variedade de maneiras de retratar o sexo na tela.

8. Episódio 8
“Lar”. Refúgio, abrigo ou prisão? Sharmila Tagore narra a história do lar nas grandes obras de Edith Carlmar, Lynne Ramsay, Mai Zetterling, Liu Jiayin, Forough Farrokhzad, Antonia Bird e outras. “Religião”. A narradora Sharmila Tagore nos leva em uma turnê global pelos grandes filmes sobre religião. Começamos nos EUA na década de 1910, vamos ao Sri Lanka nos anos 70 e exploramos o trabalho de Lucrecia Martel, de Jessica Hausner e de Marjane Satrapi. “Trabalho”. O trabalho parece um tema pouco glamouroso para o cinema, mas como nos conta a narradora Jane Fonda, em filmes como DOCINHO DA AMÉRICA, a obra-prima silenciosa russa MULHERES DE RYAZAN, o venezuelano ARAYA, MONSTER - DESEJO ASSASSINO de Patty Jenkins e PSICOPATA AMERICANO de Mary Harron, algumas das cenas mais envolventes da sétima arte retratam o trabalho.

9. Episódio 9
“Política”. Outro aspecto da vida cotidiana. Desde o cinema mudo até o século XXI, filmes, do visualmente impressionante O DESNA ENCANTADO a DIVORCE IRANIAN STYLE e STRANGE DAYS - ESTRANHOS PRAZERES, ganharam sua energia e impacto através de suas políticas. “Mudança de Marcha”. Gostamos de ser surpreendidos em filmes. Este breve capítulo, narrado por Sharmila Tagore, explora essas surpresas. “Comédia”. A comédia é universal? Quem foram os grandes cineastas de comédia ao redor do mundo? A narradora Sharmila Tagore nos guia por cenas de QUERO SER GRANDE com Tom Hanks, ANJOS REBELDES de Ida Lupino, os grandes filmes de Elaine May, a clássica comédia norueguesa FOOLS IN THE MOUNTAINS e mais.

10. Episódio 10
“Melodrama”. Um gênero tão popular quanto a comédia, mas quais são algumas das grandes cenas do melodrama? Sharmila Tagore narra uma história que nos leva do filme mudo americano SAPATOS ao brilhante CHEKHOVSKIE MOTIVY de Kira Muratova e à visualmente notável A BYAHME MLADI de Binka Zhelyazkova. “Ficção Científica”. Nossa análise da ficção científica nos leva a lugares incomuns, outros reinos: Kathryn Bigelow, as irmãs Wachowski, MULHER-MARAVILHA de Patty Jenkins, TANK GIRL de Lori Petty e a versão televisiva de “O CONTO DA AIA” de Margaret Atwood. “Horror e Inferno”. Literal, figurativo, político—em EARTH de Deepa Mehta, O QUADRO-NEGRO de Samira Makhmalbaf, a obra-prima do horror O BABADOOK de Jennifer Kent, ARCHIPELAGO de Joanna Hogg, o filme tunisiano OS SILÊNCIOS DO PALÁCIO, e mais.

11. Episódio 11
“Tensão”. Thrillers e muito mais. Analisamos cenas envolventes em filmes tão diversos quanto o documentário DEMON LOVER DIARY de Joel DeMott, JOGO PERVERSO de Kathryn Bigelow, DREAMS OF A LIFE de Carol Morley, O PACIFICADOR de Mimi Leder e o notável UMA QUESTÃO DE SILÊNCIO de Marleen Gorris. “Estase”. O cinema é uma arte do movimento, não é? Ou será que não? Diretores como Angela Schanelec, Nanouk Leopold, Kira Muratova, Chantal Akerman, Sharon Lockhart e Sabiha Sumar, entre outros, nos mostram os prazeres e belezas do momento congelado. “Deixar de Fora”. Os filmes nos mostram o mundo, mas o que acontece quando não mostram algo? Neste capítulo, algumas das grandes cineastas do mundo excluem um momento ou uma cena, e seus filmes saem ganhando com isso.

12. Episódio 12
“Revelação”. Como Lynne Ramsay faz uma revelação em O ROMANCE DE MORVEN CALLAR? E a grande atriz e diretora Kinuyo Tanaka? Ou Sarah Polley? Ou Alice Rohrwacher? “Memória”. Como o cinema é uma espécie de máquina do tempo, não é surpresa que ele seja excelente em representar a memória. Neste capítulo, analisamos raras joias do cinema sobre memória, dirigidas por cineastas como Petra Costa, Maria Plyta, Dorota Kędzierzawska, Věra Chytilová, Mai Zetterling e Mati Diop. “Tempo”. Todo cineasta precisa pensar sobre o tempo. Como este capítulo mostra, Alice Guy-Blaché, Chantal Akerman, Ildikó Enyedi, Hanna Polak, Marie Menken e Sally Potter fizeram isso de maneira brilhante.

13. Episódio 13
“Vida Interior”. Os romances são ótimos em descrever pensamentos, mas como os filmes fazem isso? Neste capítulo, vemos como grandes diretoras da França, Ucrânia, Reino Unido, EUA, Nova Zelândia e Argélia iluminam a vida interior. “O Sentido da Vida”. Nos últimos capítulos de nossa história, analisamos as maiores questões da vida. Aqui vemos como grandes cineastas de todo o mundo e de várias décadas tentam chegar à essência da vida. “Amor”. Os filmes transbordam amor, mas podem ser excessivamente sentimentais por causa disso. Neste capítulo, vemos grandes filmes chineses, cingaleses, americanos, húngaros, iranianos, franceses, britânicos, coreanos, turcos e de Hong Kong que evitam essas armadilhas.

14. Episódio 14
“Morte”. O maior assunto da vida, o assunto mais universal—não é de se surpreender que a japonesa Kinuyo Tanaka, a canadense Caroline Leaf, a espanhola Ana Mariscal, a holandesa Paula Van der Oest e outras grandes cineastas deste capítulo o abracem. “Finais”. Começamos a encerrar nosso épico road movie com filmes de Sonja Heiss, Larisa Shepitko, Ida Lupino, Lizzie Borden, Claire Denis e Maya Deren. “Canção e Dança”. Dizem que devemos terminar com uma canção, e assim o fazemos. Huang Shuqin, Vera Stroyeva, Margaret Tait, Alice Guy-Blaché, Edith Carlmar, Céline Sciamma, Gilda de Abreu, Joan Micklin Silver, Shirley Clarke, Dorothy Arzner e Beyoncé fazem música com seus filmes. Concluímos nossa história, nosso road movie, e terminamos em um lugar inesperado...